sábado, 17 de abril de 2010

Água nossa de cada dia


Em 15 anos, quase um terço da população mundial (1,8 bilhão de pessoas) estará vivendo em regiões com escassez de água. Em 15 anos, quase um terço da população mundial (1,8 bilhão de pessoas) estará vivendo em regiões com escassez de água.
 
"O Brasil tem recursos naturais que, se bem utilizados, promoverão desenvolvimento econômico e social com baixa emissão de gases de efeito estufa. O principal deles é a água, abundante no país. Esse parece ser um cenário otimista para as próximas gerações. Todavia, a gestão da água no Brasil ainda precisa melhorar, e muito – e isso depende não apenas do governo mas também da sociedade. Para Jerson Kelman, professor de recursos hídricos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e membro do conselho curador da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), a água pode ser o diferencial para tornar o Brasil uma nova potência mundial, “não da mesma forma que o petróleo”, diz ele, cuja exportação pode ser feita em sua forma bruta, mas como facilitadora do desenvolvimento econômico.
Jerson Kelman, professor de recursos hídricos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e membro do conselho curador da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS)."
 
A água pode sequestrar tanto ou mais gás carbônico do que as florestas – o que contribui para o controle das mudanças climáticas.

Como as florestas, os lagos podem ser importantes sumidouros de C02, mas, se houver degradação de grande quantidade de material orgânico, ao invés de absorvê-lo, o liberam. Por isso, pesquisadores da UFRGS estão monitorando o maior complexo lacustre do país e o incluindo em importantes estudos de mudanças climáticas, lideradas pela rede Gleon.

A pesquisa integra a Global Lake Ecological Observatory Network (Gleon), rede criada para estudar lagos em escala global. “Ecossistemas de água doce devem ser incluídos em estudos de mudanças climáticas, já que metabolizam muito carbono em uma área imensamente menor se comparada à dos oceanos”, diz o coordenador do projeto, David da Motta Marques. Embora esse metabolismo seja bem conhecido em lagos de clima temperado, pouco se estudou sobre ele em climas tropicais.

Fontes: grupo de ecotecnologia e limnologia do Instituto de Pesquisas hidráulicas da Umiversidade Federal do Rio Grande do Sul ; peld.ufrgs.br
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/dia-mundial-agua-national-geographic-lancamento-541358.shtml

Nenhum comentário:

Postar um comentário