domingo, 30 de janeiro de 2011

Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo



A partir de 2008 o Brasil assumiu o posto de maior mercado consumidor de agrotóxicos no mundo. As vendas do produto somaram U$$ 7, 125 bilhões, diante U$$6, 6 bilhões do segundo colocado, os Estados Unidos, de acordo com o Sindag (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola).

O uso de agrotóxicos é parte fundamental do modelo agrícola que apresenta elevados índices de produtividade. Seu impacto social e ambiental demanda constante preocupação por parte da sociedade, esclarece o texto do relatório sobre comercialização de agrotóxicos lançado recentemente pelo Ibama.

A publicação Produtos agrotóxicos e afins comercializados em 2009 no Brasil é um novo instrumento de gestão pública e de informação para a sociedade sobre quais são os produtos mais usados, onde estão sendo comercializados e os índices de toxicidade ao meio ambiente dos princípios ativos autorizados. Organizado pela Coordenação Geral de Avaliação de Substâncias Químicas da Diretoria de Qualidade Ambiental, o relatório é uma obrigatoriedade legal estabelecida no art. 41 do Decreto 4.074 de 2002.

A sistematização e divulgação dessas informações são fundamentais para o conhecimento do emprego dos agrotóxicos pela agricultura e pelo setor produtivo brasileiro. Os dados agora acessíveis vão auxiliar o governo nas decisões regulatórias, na fiscalização e na autorização de estudos para o registro de alternativas menos impactantes. O relatório também vai permitir uma melhor definição de prioridades na escolha das substâncias para avaliação de impactos ambientais, como contaminação das águas e efeitos adversos na fauna.

O Coordenador Geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas do Ibama, Márcio Freitas, atribui ao relatório dois aspectos fundamentais: “São informações que auxiliam tanto o usuário como o pesquisador e que vão permitir ao poder público uma maior capacidade de regulação sobre a indústria”.

Histórico

Desde 1998, três órgãos estão envolvidos no processo de comercialização de produtos agrotóxicos no Brasil. Cada um deles faz uma avaliação distinta: cabe ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) verificar a pertinência e eficácia do produto, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliar os impactos do produto sobre a saúde humana e ao Ibama compete analisar as implicações do agrotóxico no meio ambiente.

O Ibama desenvolveu uma metodologia para definir a ecotoxicidade de cada ingrediente ativo de um produto. Por meio de ensaios físicos, químicos e biológicos são avaliados a mobilidade (em terra, ar e água), a persistência e a capacidade de acúmulo do agrotóxico e então é estabelecida uma classificação de periculosidade que varia em quatro níveis: I, II, III, IV, em ordem descrente, sendo o quarto nível o de mais baixa periculosidade. Há ainda as características impeditivas de registro determinadas pela legislação, as quais são avaliadas e quando presentes no produto impedem que o pedido de registro seja deferido e a comercialização não é autorizada.

Compete ainda ao Ibama fazer a reavaliação de produtos em uso quando há indícios de dano ao meio ambiente, procedimento de reanálise que pode culminar seja na restrição de uso ou até no banimento do produto. A iniciativa para a reavaliação de um princípio ativo poderá partir de várias fontes, como de um dos três órgãos envolvidos, de uma pesquisa universitária, de um episódio de contaminação que suscite uma nova investigação, da observância de resistência ao produto comprometendo sua eficácia, entre outros fatores. A reavaliação será conduzida pelo Ibama quando a motivação for relativa a aspectos ambientais.

Os procedimentos para o processo de reavaliação no Ibama estão regulamentados pela Instrução Normativa n° 17 de maio de 2009. O primeiro passo é a abertura de um processo público em que é declarado que determinado produto está sendo reavaliado. Durante trinta dias os interessados podem se manifestar. Após avaliar as contribuições e justificativas, o Ibama conclui em parecer técnico elaborado por uma comissão conjunta com Mapa e Anvisa sobre a viabilidade ou não da permanência de um agrotóxico no mercado brasileiro.

Recentemente foi banido do país o ingrediente ativo Metamidofós após pesquisas concluírem haver risco sobre a saúde humana. A Resolução determinando o phase out (banimento) do produto foi publicada no Diário Oficial da União em 14 de janeiro de 2011. Um outro ingrediente ativo, o Acefato, também está passando por processo de reavaliação.

As empresas detentoras de registro são obrigadas a apresentar semestralmente ao Ibama e aos demais órgãos envolvidos no registro de agrotóxicos as informações sobre a comercialização do produto. Os dados relativos ao segundo semestre de 2010 podem ser entregues até 31/01/2011. Portanto, o próximo relatório, referente ao ano de 2010, deverá estar concluído no decorrer deste ano. Com informações do Ibama.

http://www.observatorioeco.com.br/index.php/brasil-e-o-maior-consumidor-de-agrotoxicos-do-mundo/

No Brasil, a cada duas horas ocorre uma intoxicação por agrotóxicos, ou seja, quase 14 mil casos são notificados por ano. Desse total, cerca de 53% são intoxicações acidentais, 38% ocorrem através de reutilização de embalagens contaminadas e 15% são causadas por manipulação inadequada no ambiente de trabalho, ou seja, são acidentes ocupacionais”, informou o instrutor do Senar-RS, Paulo César Fernandes da Rosa.

http://www.agromundo.com.br/?p=4420

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Água ou suco senhor(a)?



Foto: Jacilene Oliveira


Uma pesquisa apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, constatou algo que muitos já imaginavam, infelizmente.

O brasileiro está cada vez menos comendo arroz e feijão ecada vez mais consumindo refrigerante e cerveja.

Esses dados foram divulgados em dezembro de 2010, conforme coleta de informações entre maio de 2008 e maio de 2009.

A pesquisa não foi direcionada às crianças, mas seus efeitos poderão ser facilmente ligados ao público infantil.

As crianças copiam as atitudes dos pais. Se o pequeno sentar à mesa e notar que os pais comem com gosto uma maçã ou uma salada bem temperada ou então bebem um suco de laranja fresquinho, a chance de se interessar por esses hábitos saudáveis é grande.

Porem um pai que traz refrigerante ou alimentos "engordativos" para casa estará contribuindo para cultivar maus hábitos alimentares.

Mas nao precisamos radicalizar. De vez em quando, pode sim beber refrigerante. É barato, fácil de encontrar e prático (não precisa descascar ou coar),  alem de ótimo acompanhamento para pizzas e outras coisas. Mas o consumo diário de refrigerante é prejudicial.

Um copo cheio de refrigerante, contém em média de 80 a 100 calorias. Uma bomba principalmente para crianças com problemas ligados à obesidade.

É verdade que um copo com suco de laranja é tanto quanto calórico (90 calorias, em média), mas o suco fornece inúmeras propriedades nutritivas, como vitaminas e minerais. O refrigerante é pobre em nutrientes.

O excesso de refrigerantes pode aumentar o risco de diabetes tipo 2, devido à grande quantidade de açúcar. Não à toa, a obesidade e diabetes tipo 2 aumentaram nos Estados Unidos, maiores consumidores de refrigerante.

Lembre-se:

Seu filho enxerga você como um "super-heroi".  Portanto, para o bem de todos, esta na hora de repensar seus hábitos alimentares.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Suiça Brasileira


Suíços solidários com as vítimas de Nova Friburgo

As chuvas que assolam a região serrana do Rio de Janeiro continuam causando danos, trazendo com ela uma enxurrada de mortos. Até o momento, mais de 500 pessoas perderam a vida na maior tragédia de todos os tempos acontecida na região.
As imagens da catástrofe também chocaram a Suíça. Nova Friburgo, cidade fundada pelos suíços no século XIX, foi a segunda mais afetada na região. Uma associação do país se mobiliza para prestar ajuda aos desabrigados. Entrevista.

Na Suíça, suíços e brasileiros que vivem no país manifestaram a preocupação com os parentes, amigos e conhecidos que moram na cidade e que continuam, em boa parte, ainda sem dar notícias. Os jornais do país comentaram a catástrofe, que concorre em desgraça com as manchetes das inundações na Austrália.

A tragédia causada pelas chuvas na região serrana do Estado do Rio de Janeiro chocou particularmente a Suíça devido aos laços de amizade mantido pelos dois países através das cidades de Fribourg e Nova Friburgo.

A cidade serrana do Estado do Rio foi fundada por colonos suíços, vindos em grande maioria dos cantões de Fribourg e do Jura. Durante muito tempo conhecida como a “Suíça brasileira”, Nova Friburgo mantém até hoje – quase 200 anos após a fundação da cidade – uma relação muito próxima com sua irmã mais velha da Europa, incentivada por um intercâmbio iniciado há mais de 30 anos. Entrevista com Raphael Fessler, presidente da antena suíça da AFNF, a Associação Fribourg - Nova Friburgo.

swissinfo.ch: Quais são as últimas notícias que a Associação sabe de Nova Friburgo?
Raphael Fessler: Não sabemos muito mais do que a população suíça que está acompanhando a mídia suíça e brasileira. Temos, é lógico, muitos amigos e conhecidos em Nova Friburgo, mas como não podemos entrar em contato com eles (ndr: alguns lugares estão, até o momento, sem luz e telefone), esperamos conseguir restabelecê-lo em breve, principalmente com o diretor da Casa Suíça de Nova Friburgo, Maurício Pinheiro, que ainda não deu notícias.

Raphael Fessler (swissinfo)

swissinfo.ch: O que a AFNF da Suíça pretende fazer?

R.F.: Lançamos logo uma ação para angariar fundos e deixar claro nossa solidariedade com as vítimas de Nova Friburgo. Há dois dias que concentramos nossos esforços para promover essa campanha em toda mídia nacional para sensibilizar os suíços e as autoridades cantonais de Fribourg e Jura, os principais parceiros nessa aventura de Nova Friburgo. Tudo isso, é claro, sabemos que são coisas modestas perto da amplitude da catástrofe. Estamos em contato com a “Chaîne du Bonheur” (ndr: órgão de solidariedade para catástrofes naturais) em Genebra, que nos explicou que só será possível para o órgão lançar uma campanha de doação se houver um pedido de ajuda internacional das autoridades brasileiras.

swissinfo.ch: Que tipo de ajuda os suíços pretendem dar?

R.F.: No momento nossa associação está fazendo o máximo para sensibilizar as pessoas para que concretizem sua solidariedade fazendo dons em dinheiro, pois não podemos prestar uma ajuda logística, nem mandar coisas para o Brasil. Pretendemos primeiro formar um fundo de ajuda para depois ver o que é mais urgente a ser realizado. Temos instalações lá que também foram afetadas, como a Casa Suíça e principalmente o lar para excepcionais da AFAPE. Tínhamos muitos projetos para esse ano com a cidade, mas vamos provavelmente concentrar nossos esforços em 2011, e nos próximos anos, nessa catástrofe.

Fernando Hirschy, swissinfo.ch

FONTE: http://www.swissinfo.ch/por/reportagens/Suicos_solidarios_com_as_vitimas_de_Nova_Friburgo.html?cid=29246676

domingo, 2 de janeiro de 2011

Saúde X Computador – Duelo que Prejudica o Homem


Nos últimos anos, a tecnologia moderna desenvolveu vários emissores de radiação que são empregados de forma grandiosa em redes elétricas e de exemplo gases,atmosfera, água e paredes. A radiação, gerada por estes aparelhos, pode danificar ou até mesmo comprometer a saúde humana facilitando o desencadeamento de patologias oncológicas e ocorrência de distúrbios genéticos e visuais. Em decorrência ao uso excessivo do computador, ainda há espaço para mencionar problemas físicos surgidos devido a má postura adotada por usuários, bem como associação direta a lesão por esforço repetitivo (LER), o que acelera o processo de desenvolvimento de doenças e comprometimento do organismo.

Fonte: http://www.vivavidamt.com.br/textos/Sa%FAdecomputadorhomem.pdf