sábado, 26 de fevereiro de 2011

Quando a vida afetiva está desgastada parece que isso se reflete em tudo na vida e é comum muitos sentirem dificuldade em eliminar alguns quilos, principalmente por não se sentirem amados, desejados.É momento de parar e refletir o que está acontecendo.

Quando a vida do casal torna-se insuportável, uma alternativa sadia pode ser a separação. Se vocês já não se falam mais a não ser o necessário, não há respeito, cumplicidade, amizade, é preciso fazer uma análise e indagar o que ainda têm em comum, além de morar sob o mesmo teto.

Caso as duas partes concluam que nada mais de sadio as une e que não é mais possível melhorar a vida em comum, pois ambos passam o tempo brigando ou sonhando com o afastamento, a separação pode ser a última opção saudável, ainda que dolorosa. Se após uma consulta séria a seu coração, ainda tiver dúvidas, procure bons motivos para vocês continuarem juntos e defina o que ambos precisam fazer para reformular o relacionamento.

Tente definir os motivos que o levaram a unir-se àquela pessoa ou a conviver tanto tempo com ela. Indague-se, por exemplo, "por que fiquei com esta pessoa até agora?", talvez você descubra coisas boas do relacionamento e motivos para tentar mantê-lo.

Entretanto, se a resposta de sua análise profunda for pela separação, não tema, siga em frente, mas siga consciente de que a separação não é uma saída mágica, nem simples. Separar-se de forma saudável, sem culpas, manipulações ou preconceitos, não é fácil. Existem casais que conversam e chegam à conclusão de que o melhor é dissolver sua união, mas não conseguem. A separação ainda é uma experiência extremamente dolorosa e desgastante.

O desejo de separar-se raramente acontece de repente. Só fica claro quando não há mais respeito, confiança, admiração, nem amor ou atração e acontece a traição. Ou ainda, quando se sente que não é mais possível realizar os desejos com o outro, quando não há mais sonhos em comum, quando não há mais saudade, vontade de estar junto.

Pode até ser que uma das partes não perceba ou finja que não percebe, mas a outra, aos poucos, vai dando sinais do desgaste, pois ninguém deixa de amar de uma hora para outra. O gesto da separação pode parecer repentino, mas o desejo já estava presente há muito tempo, por mais que não tenha sido verbalizado.

Saber que sobreviverá à separação não impede de ficar indeciso, sentir medo e a dor da perda. Qualquer decisão tomada na vida, implica em ganhar algumas coisas e perder outras, abrir certas portas e cerrar outras. Enfrentar perdas, contudo, é um dos maiores problemas do ser humano. Por isso, a perda de um relacionamento, de uma possibilidade de vida em que se acreditou um dia, precisa ser elaborada. Para elaborarmos essa perda com menos sofrimento, precisamos pensar nas vantagens que teremos com a decisão, a curto e longo prazo.

O que não podemos é ficar anos na indecisão. Quando finalmente conseguimos nos decidir e tomamos as atitudes necessárias para cumprir a decisão, é comum sentirmos um certo alívio, pois, com isto, acabam as brigas, as discussões intermináveis e as agressões, não só com o outro, mas principalmente, consigo mesmo.

Muitos casais se surpreendem ao descobrir que o ato da separação não provoca sofrimento; isso acontece quando já sofreram ao longo dos anos e quando a decisão se concretiza, o alívio é maior que a dor. Mas também há aqueles que sofrem, e muito, após a separação, pois sequer imaginavam.

Também são comuns sentimentos como culpa e rejeição. A perda torna-se dolorosa. Além da perda física do outro, perde-se a relação, os planos futuros, tudo o que se acreditou um dia e a expectativa de viver pra sempre junto daquela pessoa. Podemos e devemos nos permitir sentir a tristeza, mas sem exageros, para não cairmos em depressão. A forma de evitar isso é a consciência clara de que tudo tem limites. Apesar de não ser fácil aceitar essa realidade, ninguém pode impor viver ao lado de quem não se quer mais para dividir a vida.

A ruptura é um processo que ocorre em diversos níveis. No plano externo, precisamos comunicar nosso desejo ao outro, mas o mais difícil é o processo interno, psíquico. Nesse plano, o processo de elaboração da perda começa antes da decisão e, em geral, termina muito depois da separação. Para evitar a sensação de perda, a frustração e o luto, sentimentos inevitáveis, desenvolvemos mecanismos de defesa como a agressividade, a fuga pelo trabalho e a total desvalorização do outro. Muitas pessoas colocam-se em constante movimento, ocupando todo seu tempo e negando seus desejos e emoções mais autênticas, o que não contribui em nada para a superação da perda.

É possível, porém, aproveitar este momento de elaboração para transformar a crise em algo enriquecedor, encarando como uma oportunidade de reconstrução de nosso próprio "eu". Ao elaborar todas as raivas, culpas e tristezas e assumindo nossas responsabilidades, adquiri-se a capacidade de perdoar a si mesmo e ao outro.

O passado não pode ser mudado, mas podemos aprender com ele. Assim, nossa auto-estima, que estava baixa, aos poucos tende a crescer e readquirimos confiança para dar os próximos passos. Em conseqüência do crescimento pessoal, podemos fazer um balanço de nossos sentimentos mais íntimos e experiências passadas, não para ficar chorando, mas para aprender e crescer ainda mais.

Os momentos de solidão são inevitáveis, mas podem ser vividos com dignidade e serenidade. Eles oferecem uma oportunidade de nos conhecermos mais e mais, de nos tornarmos responsáveis por nós mesmos, termos confiança em nossa capacidade de pensar, discernir e ir em frente. Reestruturando nossa auto-imagem, reaprenderemos a nos amar, sem esperar mais do outro.

É importante lembrar que a separação é uma alternativa positiva quando a relação não tem mais nada de sadio, mas não deve ser uma postura de vida, que nos leva a pensar em ir embora a todo o momento que surge uma dificuldade. Se após uma consulta séria ao seu coração a resposta for negativa, ou seja, continuar junto, peça perdão pelos seus erros, reconheça sua parte, repense tudo e recomece. Mas se a resposta for pela separação, pois não há mais amor, siga em frente, acreditando acima de tudo em você mesmo.
Por:
Rosemeire Zago
Psicóloga clínica com abordagem jungiana, especialização em psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento e ministra palestras motivacionais. Contato: (011) 9950-5095

http://cyberdiet.terra.com.br/separacao-a-unica-saida-7-1-6-486.html

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

AURICULOTERAPIA


Chamamos de Auriculoterapia à técnica de análise e tratamento reflexológico por meio de estímulos no pavilhão auricular.

Sua origem data de milênios, tendo sido encontradas pinturas egípcias descrevendo o seu uso como anticoncepcional e para tratamento de ciatalgia, além de citações em tratados chineses e persas; Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, detalhou a analgesia para nevralgias odontológicas, faciais e ciáticas.

Mais recentemente, no século XVII, o português Zacutus Lusitanus, em seu livro Zacuti Lusitani praxis medica admiranda, descreve seus tratamentos auriculares, o mesmo se dando com Valsalva, em De Aura Humana tractatus, em 1717, sendo que até a metade do século XIX são encontrados dezenas de artigos em revistas médicas relatando casos de sucesso, tendo, entretanto, caído em esquecimento até os meados de 1951, quando o médico francês Paul F. M. Nogier iniciou suas pesquisas, dando tamanho grau de desenvolvimento à técnica, que passou a ser considerado o “pai da Auriculoterapia”.

Acupunturista e quiropata, ele notou que diversas pessoas que sofriam de dor ciática tiveram seus sofrimentos cessados com cauterizações na orelha feitas pela “leiga” madame Barrin. Esses resultados empolgaram Nogier, passando ele a observar que na orelha há regiões doloridas espontaneamente ou ao toque, sempre que no corpo também houver dor.

Verificando a ocorrência dessas regiões, culminou por observar que elas pareciam desenhar uma forma fetal invertida no pavilhão auricular. Com o correr das pesquisas, foi-se mapeando a que zona corporal correspondia cada porção da orelha, tendo sido publicadas na década de 50, as suas conclusões iniciais e seus tratamentos por estímulos de agulhas na aurícula, com grande repercussão entre os acupunturistas, pois estes já estavam acustumados a esse tipo de instrumento.

Tal sucesso chegou até a China, que rapidamente levantou um mapeamento auricular, inundando a Europa com suas orelhas de plástico e "posters" de “auriculo-acupuntura*”. Tudo isso contribuiu para que se confundisse a Acupuntura com essa "nova" técnica, mas as diferenças são gritantes: enquanto para primeira, os pontos existem o tempo todo, quer sirvam para tratamento ou não, na orelha eles não existem, a princípio, só vindo a surgir em correspondência a um desequilíbrio no corpo, facilitando ao máximo a avaliação, tornando praticamente impossível de se errar.

Outro fator de distinção e, provavelmente, a maior descoberta de Paul Nogier, foi a técnica de anamnese pelo pulso, específica para a Auriculoterapia. Enquanto na pulsologia chinesa tomam-se ambos os pulsos simultaneamente e por meio de extrema sensibilidade, distinguem-se informações sobre a condição energética de cada órgão-meridiano, na técnica de Nogier, basta tomar-se um dos pulsos e com uma ponta de metal ou de aparelhagem eletrônica, “passeia-se” por todas as regiões reflexas auriculares e, onde houver desequilíbrio, haverá uma alteração no pulso, que inicialmente chamou-se R.A.C. (reflexo aurículo cardíaco) e hoje em dia se conhece como R.A.N. (reflexo arterial de Nogier) ou V.A.S.* (sinal autônomo vascular).

A Auriculoterapia só veio a trazer novas descobertas no ano de 1966, quando se notou que o V.A.S. servia também para obter-se informações diretamente nos locais afetados. O dr. René J. Bourdiol, pesquisando diversos tipos de estímulos que pudessem vir a substituir as agulhas, descobriu que certos ritmos pulsáteis são melhor absorvidos do que outros e em regiões diferentes, podendo isso ser avaliado pelas reações do V.A.S.*. Isto levou à descoberta das freqüências de ressonância corpórea e auriculares, onde concluiu-se um mapeamento de correspondência natural de valores em hertz para cada região, notando-se em caso de desequilíbrio, uma reação do pulso a uma freqüência não natural ao local afetado, constatando-se a chamada “parasitagem frequencial”. Essa mesma freqüência parasita, se for aplicada no ponto auricular ou diretamente sobre o corpo, dará um estímulo otimizado, compreendido de imediato pelo organismo, surtindo melhores efeitos do que o trabalho com as agulhas. E, de acordo com cada tipo de parasitagem, levantam-se hipóteses específicas de acordo com o valor em hertz. Hoje em dia, não só os ritmos pulsáteis, mas também a aproximação de filtros coloridos e de substâncias as mais variadas, permitem a substituição de quase todos os exames laboratoriais pela técnica de pulsologia.

A essa nova fase, os franceses chamas de auriculo”medicina” (termo este absolutamente inadequado no Brasil, gerando problemas legais; utilize sempre AURICULOTERAPIA). Outro avanço importante e recente, provocou uma reformulação completa dos mapeamentos auriculares: para localizar-se a correspondência reflexológica das regiões auriculares, não é mais necessário esperar o surgimento de pontos patológicos, podendo-se forçar artificialmente a ativação desses locais com o uso de filtros orgânicos específicos e a técnica do V.A.S. Por exemplo: com uma amostra de extrato de células de fígado, “passeia-se” pelas regiões auriculares e, onde causar reação no pulso, será a porção reflexológica correspondente ao fígado. Hoje em dia, já são conhecidas cinco posições diferentes do homem na orelha, o que explica a grande variação da localização das zonas reflexas de um autor para outro.

No Brasil, a esmagadora maioria dos que trabalham com a Terapia Auricular desconhece quase que totalmente o trabalho francês; quando muito, estão a par do primeiro livro publicado de Nogier, o qual já há muito está desatualizado, com suas “receitinhas” de pontos específicos para cada tipo de tratamento. Curiosamente, já havia no país uma certa quantidade de aparelhos com as freqüências de ressonância de Nogier, sem que, entretanto, houvesse alguém que soubesse para que elas serviam ! Ainda há muito o que testar para que possamos nos inteirar totalmente do grau de desenvolvimento atual da auriculoterapia francesa. Em compensação, tenho feito uma abordagem somatopsíquica do tratamento auricular, a que denomino Calatonia Auricular, bem como o teste de fitoterápicos pela orelha e, ainda, o uso das freqüências de ressonância para a estética, além de desenvolver a Ressonância Biofotônica ou Biorressonância, onde os estímulos são dados por meio de luzes comuns (não laser) e ritmos, trabalhos estes, brasileiros e pioneiros...

Henrique Vieira Filho - Terapeuta Holístico - CRT 21001, é autor de diversos livros da profissão, ministra aulas na CEATH - Comunidade de Estudos Avançados em Terapia Holística.

Fonte: http://www.auriculoterapia.com.br/component/content/article/31-interesse-geral/57-auriculoterapia

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bendito Massoterapeuta...


Oração do Massoterapeuta

"Benditas mãos firmes e suaves,
que transmitem no toque o bem-estar,
o calor humano,quando deslizam sobre sua pele
a massagear este universo do corpo.

Benditas mãos a irradiarem energia cósmica,
que curam através do contato direto, íntimo,
neste linguajar silencioso do tocar, pegar, segurar,
independentemente de sexo, credo ou raça.

Benditas mãos que destroem couraças a reprimirem emoções,
fazendo emergir, do fundo da alma,traumas e neuroses,
que tanto sofrimento nos causam.

Bendito és tu, massoterapeuta,
que nasceste com o dom divino de curar,de ouvir em silêncio, lamentos, desabafos e confidências, nesta profissão
de terapeuta do corpo e da alma."