sábado, 18 de dezembro de 2010

TOMARA QUE CAIA - Você sabe usar?

Em vez de sexy, uma mulher pode parecer mais velha ou mais gorda com um tomara-que-caia.
É um perigo!
Aí vão dicas de duas mulheres que entendem do assunto.



Glorinha Kalil

1 - Quem tem corpo curto não deve usar. Porque fica sem espaço entre o pescoço e a cintura.

2 - Seios grandes são um complicador. O vestido muito estruturado joga os seios para cima, junto aos braços. Se o vestido não tiver estrutura, os seios ficam meio achatados e caídos – e o vestido pode acabar caindo também com o peso.

3 - Tomara-que-caia exige cintura fina. Estômago saliente fica mais saliente ainda. De perfil, fica feio. As muito baixinhas e sem cintura parecem uma salsicha num tomara-que-caia muito justo.

4 - As costas precisam ser magras. Senão, o vestido faz umas pregas, uns rolinhos nas costas, alem de saltar gordura por cima.

5 - Quem tem seios pequenos precisa ajustar o vestido ao corpo como uma segunda pele, não pode ser frouxo, senão despenca.

6 - Não há limite de idade. O mais importante para vestir bem um tomara-que-caia é a qualidade dos braços. Mulheres mais velhas com braços razoáveis podem ficar elegantes com vestidos sem alça, no modelo apropriado.

7 - A pele tem de ser boa. No tomara-que-caia, o colo fica na bandeja, na altura do olho. Mostra o que você tem de melhor. Ou de pior.



História

Embora seja uma variação dos corseletes do século 15, o tomara-que-caia como conhecemos hoje surgiu em 1946, quando o figurinista Jean Louis criou um modelo de cetim para a atriz Rita Hayworth usar no filme Gilda. Nos anos 1950, o estilista Balenciaga fez esse decote com corpo justo e saia rodada, que é copiado até hoje. “Por causa das barbatanas e da estrutura rígida, o tomara-que-caia afina a cintura e mantém a postura reta”, explica Fran Scheck, modelista a Escola Sigbol Fashion, de São Paulo. Atualmente, ele é o modelo preferido das noivas e das atrizes de cinema em noites de gala.

Como Usar
• O tomara-que-caia valoriza tanto o colo e os seios que você deve dispensar os colares.
• O macacão fica feminino e sensual com esse decote, por isso evite-o no ambiente de trabalho.

Foto Divulgação Columbia Pictures (Rita Hayworth)

Fonte: http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-moda/historia_da_moda_278548.shtml

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

TERAPIA DO ABRAÇO



Pesquisas já comprovaram que o ser humano, independente da cultura, tem necessidade (física e psicológica) de tocar e ser tocado.

Este toque é tão importante que as crianças, quando não acariciadas ou abraçadas, forçam situações para que seus pais utilizem a força física contra elas. Neste processo inconsciente recebem algum tipo de toque que, por mais negativo que seja, é melhor do que a indiferença.

As culturas ocidentais, se não todas ao menos a maioria, têm como hábito o toque entre as pessoas como sinal de relacionamento.

O abraço, ao contrário do que possa parecer, pode transmitir / proporcionar efeitos positivos e negativos.

· Você já teve a sensação de receber um abraço forçado de alguém? Como é esta sensação?

· Já se sentiu também forçado a abraçar outra pessoa? Neste caso, como se sentiu?

· que me diz daquele abraço cujo toque acontece do ombro para cima, ou seja, o restante do corpo mantém-se distante?

· Há também aquele abraço de corpo inteiro, forte e caloroso. Já experimentou?

· E aquele abraço de lado, com os braços entrelaçados atrás do corpo (como namorados, por exemplo) que pode acontecer parado ou caminhando? Quais sensações transmitem?

Pois é, o abraço é muito mais do que um simples toque ou uma gostosa sensação de aconchego e prazer momentâneo. Por ter efeito duradouro, é responsável pela saúde mental e física do ser humano.



Sabe-se que uma criança constantemente abraçada ou acariciada tem maiores possibilidades de ser um adulto:

· Seguro

· Afetivo, amoroso

· Sem receio de demonstrar seus sentimentos

· Que utiliza melhor sua comunicação verbal e não verbal

· Com as inteligências prática e emocional melhor desenvolvidas

· Que se sente aceito pelo meio no qual vive



Veja outros benefícios do abraço:

· Melhora o "stress" aliviando a tensão

· Propicia sono mais tranqüilo e repousante

· Diminui - ou acaba - com a solidão

· Auxilia na construção da auto-estima

· Ativa a circulação sangüínea

· Mexe com músculos e ossos

· Facilita o alongamento do corpo

· MELHORA E MANTÉM O BOM HUMOR

Podemos concluir, então, que o abraço tem elevado poder de formação e cura.

Se você quiser ser um "terapeuta do abraço" no ambiente em que vive (social, familiar, profissional) é importante:



1. Ter interesse genuíno pelo ser humano. Não adianta mostrar algo que você não é.

2. Manter suas antenas perceptivas e sensitivas SEMPRE ligadas. São elas que lhe darão o sinal verde para abraçar alguém ou não.

3. Ser responsável pelos seus atos porque a reação ao abraço não é, apenas, imediata.

4. Aprender a diferenciar diversos tipos de abraços. Por exemplo: abraços de conforto, carinhosos, amigos, são diferentes de abraços apaixonados.

5. Aprender a transmitir verdadeiramente o que sente, facilitando que o outro perceba da mesma forma. Seu colega de abraço provavelmente responderá com o mesmo tipo de abraço que está recebendo.

6. Ser corajoso. "Partir para o abraço" vai deixá-lo mais visível.

7. Respeitar o outro. Nem sempre você vai abraçar alguém que gosta de ser abraçado ou vai acertar no momento. Aprenda a lidar com a possível frustração de não ser tão bem recebido quanto gostaria.

8. Aprender a pedir abraços quando sentir necessidade e não os tiver. Aprender a falar "obrigado" após um abraço. São atitudes de humildade que aproximam pessoas.

9. Conter os exageros. Os abraços são contatos "fortes" e não podem correr o risco de se tornarem banais.

10. Estar aberto ao abraço, também, para recebê-los.

Agora responda:
Como está o abraço em sua vida?

A Terapia do Abraço, volumes 1 e 2. Editora Pensamento.
Keating, Kathleen.