sábado, 19 de março de 2011

Abalo sísmico ? Sim, é possível!


O terremoto de 2008 no Brasil foi um sismo de 5,2 graus na escala de Richter ocorrido por volta das 21h (horário de Brasília) de 22 de abril de 2008.
Esse sismo foi sentido em toda a costa sudeste e em boa parte dos interiores dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina. O epicentro do sismo foi o oceano, a aproximados 218 km da cidade de São Vicente e a 270 km de São Paulo. O fenômeno foi registrado às 21h00min48seg, e durou cerca de 3 segundos de acordo com o grupo de sismologia do IAG e do Observatório Sismológico (SIS)da Universidade de Brasília (UnB).
O abalo não causou qualquer morte ou ferido grave, porém danos leves foram causados a estruturas de vários edifícios.
O sismo foi um dos sete maiores registrados do Brasil. O último relevante havia ocorrido em 1922 na região de Mogi-Guaçu a 172 km de São Paulo, e que registrou 5,1 graus na escala de Richter com epicentro no continente.

http://blogeonat.blogspot.com/2009/09/terremoto-de-2008-no-brasil.html

Após a tragédia no Japão, cientistas brasileiros criam coragem e abrem debate sobre o assunto. Um grupo de geólogos, que estuda a oscilação de recarga do Aquífero Guarani, esse mar que está sob Araraquara e vasta região do país, diz que não estamos livres de um acomodamento da crosta terrestre, o que poderia causar um abalo de proporções imprevisíveis. Há pouco mais de cinco anos, um forte estrondo foi ouvido em Monte Alto e quase todas as cidades próximas.
No dia seguinte, a notícia de que os sismógrafos espalhados pelo país registraram esse acomodamento da terra, inclusive com rachaduras na crosta terrestre. O fato disparou o sinal de alerta e, a partir daí, geólogos passaram a dedicar maior tempo de estudo para uma real avaliação sobre os riscos que corremos.
Nossas edificações, nem térreas e nem os prédios mais altos, estão estruturadas para o suporte de eventuais abalos.
Se a acomodação de cinco anos atrás tivesse ocorrido no centro de Monte Alto, fatalmente teríamos uma tragédia.
Na época do fato, o geólogo Pedro Jacob, da CPRM, afirmou que, ocorre impacto com a exagerada retirada das águas subterrâneas.
Geralmente, essas acomodações mais radicais não acontecem porque as águas nas cavernas são repostas. Quando ocorre uma seca mais prolongada, como aconteceu naquela época, essa acomodação pode causar esse impacto, disse o geólogo.
Na visão dos geólogos que estão mais avançados nos estudos, é impossível avaliar o grau de pressão que mantém intactas a crosta que nos isola do aquífero. Diante dessa realidade, é impossível prever as consequências, que podem ser inimagináveis.
Para o geólogo Edilton Freire, também da CPRM, todos esses riscos podem ser
reduzidos com intervenção do Estado para que haja equilíbrio na vazão. Antes das sondagens dos poços profundos, essa vazão era lenta e gradual, mas hoje ela é agressiva, afirmou o especialista.

http://www.simnews.com.br/downloads/simnews-ano01-n09.pdf

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