quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sal x Osteoporose

O sal é um dos alimentos que mais prejudica os ossos, por ser a principal fonte de sódio. Este mineral dificulta a absorção de cálcio dos nossos ossos, fazendo com que fiquem mais suscetíveis a quebras e fraturas. Por isso, principalmente mulheres na menopausa, devem evitar o sal, procurando seguir as recomendações do Ministério da Saúde. A quantidade indicada pela instituição é de seis gramas de sódio por dia, mas a média de consumo entre os brasileiros é de 18 gramas por dia, o que explica o grande número de pessoas que sofre com a osteoporose.

A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo, com conseqüente aumento da fragilidade e susceptibilidade à fratura.

Essa definição se baseia em dados epidemiológicos que correlacionam a incidência de fratura à densidade mineral óssea. A força do osso reside em duas variáveis: quantidade e qualidade (micro-arquitetura) deste tecido. Logo, o risco de fratura é inversamente proporcional à densidade óssea.

A incidência de osteoporose está crescendo no mundo inteiro em proporções epidêmicas. No Brasil, ela já atinge mais de 10 milhões de pessoas. Porém, apenas um terço dos portadores tem o diagnóstico clínico. O restante não faz idéia de que corre perigo de fratura. Estima-se em 1 milhão a incidência anual de fraturas decorrentes da osteoporose. Destas, 250 mil são de quadril, o tipo mais grave pelo alto risco de incapacidade e morte por complicações.

Como se não bastassem os prejuízos pessoais e familiares, as fraturas contabilizam alto custo aos cofres públicos. Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde (MS), em 2006 o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou R$ 49.884.326 com internações de idosos por fratura de fêmur e R$ 20 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. As expectativas são de que este custo deva se elevar com o aumento da população idosa.

Em caso de tratamento cirúrgico, além do período de hospitalização, muitas vezes é necessário posterior reabilitação para recuperação dos movimentos. Tudo isso diminui a qualidade de vida e pode conduzir a um estado depressivo.

O diagnóstico precoce e o controle adequado, ao contrário, conseguem estabilizar a perda óssea e evitar lesões ao esqueleto. Quanto antes for iniciado o tratamento, maior a probabilidade de sucesso. Hoje com os novos tratamentos pode-se estabilizar ou até recuperar parte da massa óssea perdida. (Dra. Evelin Goldenberg).

A prática de exercícios físicos também são grandes aliados para a saúde dos ossos.
Indivíduos que se exercitam regularmente têm maior quantidade de cálcio nos ossos do que aqueles sedentários.

Tomar sol por aproximadamente 15 minutos por dia, antes das 10 h da manhã e após 4 h da tarde, e consumir alimentos ricos em cálcio, também ajudam na prevenção e tratamento.

Onde saber mais sobre o tema?


Site do Iredo – Instituto de Reumatoligia e Doenças Osteoarticulares: www.iredo.com.br

Blog Vivendo Sem Dor: vivendosemdor.wordpress.com http://vivendosemdor.wordpress.com
Twitter do Dr. Sergio Lanzotti: twitter.com/sergiolanzotti

Fontes: http://www.sbcm.org.br/blop/index.php?option=com_content&task=view&id=748&Itemid=103
http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/12124-Nove-alimentos-aliados-da-saude-dos-ossos-e-um-inimigo.htm#fotogaleria=10

Nenhum comentário:

Postar um comentário